15 de outubro de 2011

O Caldeirão furado

- Capítulo três -


Draco havia terminado de se arrumar e esperava ansiosamente por seu pai já na porta de casa. Estavam indo ao beco diagonal comprar o seu material uma semana depois de sua coruja chegar, e toda aquela aflição era normal alunos de primeira classe; como Lúcio costumava dizer.
Haviam chegado, estavam agora ali parados diante um barzinho imundo e miserável. O pai o conhecia bem, mas era novidade para Draco. Aquele era O Caldeirão Furado, explicou Lúcio. Após muito desdenho do garoto eles entraram. Lá dentro o espanto foi maior ainda, era tudo muito sujo e escuro. Os dois pararam diante a bancada. Draco ouviu um gritinho baixo, porém irritante, quando olhou para baixo e se deu conta que pisava no rabo de um rato nojento, era horrível. Quando tornou a levantar a cabeça, em cima dos ombros avistou um garoto com aparência pobre e esfarrapada, de pele branca e cabelos cor de fogo.

_ Saia de cima do Perebas. –ordenou o garoto.

Draco, que já não estava gostando do lugar, se irritou com o que o garoto disse. E logo argumentou:

_ Vejamos.., você com essa péssima aparência, pobre e de cabelos ruivos só pode ser mais um Weasley.
Interrompendo aquilo que seria uma discussão dos dois garotos Arthur Weasley se aprontou ao lado do filho.
_ Olhem só, até aqui tenho a infelicidade de encontrá-lo Arthur?
_ Não por escolha Lúcio, tenha a certeza. Por que seu filho está implicando com Rony? Ele não tem capachos para isso?

Cheio de fúria Lúcio, já com uma expressão nada boa disse:

_ Ora saia da nossa frente, e quem sabe você e seu filho não acabam ficando por aqui, o lugar é bem a cara de vocês, para sem tetos.
Draco que já se vangloriava das palavras do pai, levantou seu pé e o ratinho pôde correr até Rony.
_ Cuide melhor dessa coisa, bem se vê que o animal é a cara do dono.

Lúcio e Draco passaram meio que trombando os ombros aos de Arthur e Rony. Então com toda pose seguiram até o fim do bar na qual, atrás de uma porta velha e caindo aos pedaços, se encontrava uma varanda com uma parede de tijolos. Sem muito entender, o garoto seguiu o pai. Mil perguntas vieram a sua cabeça. Será que ali apareceriam vassouras e eles voariam até o tal Beco Diagonal? Ou será que ali havia uma passagem secreta que daria direto ao tal lugar? De último palpite, ele estava certo e o constatou quando Lúcio tocou com sua varinha aqueles tijolos numa tal sequência. Ao toque os tijolos iam se contorcendo de forma a se ajeitarem para o lado fazendo um buraco entre eles. Parados ali onde a pouco tempo era uma varanda, já avistavam um princípio de rua. Deram alguns passos para frente e com cara de bobo Draco concluiu.

_ Estamos no Beco Diagonal.

12 de outubro de 2011

A carta

- Capítulo dois -


Era uma manhã fria como todas as outras. Na mansão dos Malfoy principalmente, uma casa daquele tamanho, totalmente sombria. Naquele sábado algo fugiu a rotina dessa família. Sentados na grandiosa mesa da sala de jantar estavam Narcisa e Lúcio tomando o café da manhã. Draco ainda fazia hora na cama, embora isso não tenha durado por muito tempo depois que sua mãe lhe disse que havia uma coruja ali a sua espera. O garoto pulou da cama e veio correndo verificar. Era mesmo uma coruja para ele!

_ Me dê logo essa carta imbecíl. –disse Draco não se importando com modos e já tomando a carta em suas mãos.

Um envelope meio amarelo escrito á tinta verde endereçado ao Sr. D. Malfoy. Fechado por cera com o brasão de Hogwarts. Sem muito rodeio ele já foi abrindo a carta e pode ler:


ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA DE HOGWARTS

Diretor: Alvo Dumbledore
(Ordem de Merlim, Primeira Classe, Grande Feiticeiro, Bruxo Chefe, Cacique Supremo, Confederação Internacional de Bruxos)

Prezado Sr. Malfoy,
Temos o prazer de informar que V.Sa tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista dos livros e equipamentos necessários. O ano letivo começa dia 1º de setembro. Aguardamos sua coruja até 31 de julho, no mais tardar.

Atenciosamente

Minerva McGonagall
Diretora Substituta


Ao completar a leitura com todos ali meio aflitos, Draco se dirigiu ao pai.

_ Papai, hoje já é dia 9 de agosto, precisamos ir comprar logo minhas coisas. E como será minha varinha? Escolherei minha varinha igual a sua, de fibra de coração de dragão.
_ Claro filho, mas dizem que é a varinha que escolhe o bruxo. –respondeu Lúcio.
_ Ora isso é coisa de gente boba, eu escolherei a minha varinha. –retrucou o filho, com toda sua ignorância e novamente com ar de importante.

Foi aí que Draco começou a demonstrar os traços de arrogância e convencimento do pai.

Mansão dos Malfoy -Wiltshire

- Capítulo um -


Em Wiltshire na Inglaterra encontra-se a Mansão dos Malfoy, onde viviam Lúcio, Narcisa e Draco malfoy. Família de bruxos e conhecidos por sua arrogância.

_ Draco, filho, eu e sua mãe queremos conversar com você, desca aqui.

Enquanto o garoto de olhos claros e frios, cabelos loiros, pele descia as escadas reclamando sem nem saber qual era o assunto, seus pais cochicavam entre si sentados no sofá da sala. Ao lado direito da sala havia uma pequena criatura, próxima á lareira com a cabeça abaixada como quem tivera ordens a obedecer. E de fato tinha, sendo a tal criatura, Dobby, o elfo-doméstico da família Malfoy. Dobby observava como que espiando Narcisa e Lúcio discutindo o futuro do filho. Com uma meia pigarreada de Lúcio os dois se calaram ao avistarem Draco já completando o último degrau da escada.

_ Sim papai? disse Draco com um tom desanimado.
_ Sente-se, queremos lhe falar. E você Dobby, o que ainda faz aqui? Saia.
_ Elfo idiota. -completou o filho com uma risada maldosa. _ O que querem?

O elfo mal fora expulso daquele lugar e Narcisa já começou a falar:

_ Draco, você sabe que está chegando a hora de ir para Hogwarts, também sabe que eu e seu pai fomos sonserinos na época em que estudamos lá, assim como toda nossa família.
_ Sei, e eu também serei um sonserino. -respondeu draco com um tom de importante.
_ Esse é o meu garoto. -Lúcio se orgulhou do filho.
_ Lá é que é o seu lugar Draco, não se esqueça disso. Lá você será, assim como nós, um grande bruxo, o melhor, mais importante, mais conhecido e respeitado.
_ Isso mesmo mãe, eu serei o melhor bruxo que toda Hogwarts já tenha ouvido falar.